A
culinária brasileira recebeu as mais diversas influências de povos que aqui
vieram em épocas passadas. Essa diversidade está ligada a aspectos
socioculturais de nossa história, misturando vários sabores com especiarias
próprias de cada região e ingredientes europeus, indígenas e africanos.
A
culinária indígena já existia antes da vinda desses povos para o território
brasileiro, sendo modificada pelo escravos e portugueses, após o período de
colonização. As adaptações eram feitas de acordo com os ingredientes que eram
encontrados em cada localidade e também por temperos já trazidos por estes.
Como exemplo disso temos a feijoada, um prato típico brasileiro.
Algumas
regiões do Brasil sofreram fortes mudanças na culinária após a chegada de seus
imigrantes, a região nordeste, por ter sido colonizada pelos
escravos africanos, herdaram a azeite de dendê e o cuscuz, aderindo assim como
pratos típicos moquecas, vatapá, canjica, pamonha, entre outros. Já na região
Norte a forte influência era os índios agregado assim o, tucupi (caldo da mandioca cozida), tacacá (espécie de sopa quente feita
com tucupi), jambu (um tipo de erva). No Centro-Oeste a contribuição veio dos
bolivianos e paraguaios. O Sudeste além dos índios e escravos tem a influência
culinária dos diversos imigrantes europeus e asiáticos. E por fim a Sul
apresenta aspectos culturais dos imigrantes portugueses, espanhóis e,
principalmente, alemães e italianos.
Como a culinária é uma
manifestação cultural, e que criticar a culinária de um povo é criticar a sua
cultura e consequentemente a cidadania do mesmo. Platão, Aristóteles e Sócrates
pregavam o respeito pela cidadania. E segundo Aristóteles não existe felicidade fora da coletividade, o ser
humano deve pensar e praticar em função do social. Assim, para exercer a
cidadania nos exige comprometimento e responsabilidade, de forma livre e em
prol do outro. Essa união de raças foi crucial para a cozinha
tipicamente brasileira, desrespeitando essas típicas comidas brasileira, está
desrespeitando também as suas origens.
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